digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, julho 29, 2015

Meia-noite e gin tónico

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A meia-noite de Junho em Lisboa. As horas longas dos dias longos, as paisagens cálidas e o fogo para as sardinhas e os pimentos. A luz, os azuis e os brancos, sempre vento. No Verão os aviões aterram vindos de Sul. Meia-noite sem inveja donde se vêem as estrelas, mas umas saudades – como sentidas antes de chegar ou ter – duma piscina para se fazer o dito e sabido, com música e gin tónico.

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