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Quem quiser vírgulas que as vá buscar que agora não posso
respirar e digo tudo até o fôlego me deixar e depois calo-me porque ainda vou
tendo pontos finais.
digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
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