digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, julho 17, 2015

Da esperança à desilusão

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O dia já perdido e digo já porque nem o tentei tornar útil pois a derrota é em mim e as esperanças da infância e as vontades adolescentes e as estrelas da inicial maioridade passaram a fronteira com um sítio de cama-prisão no interior dum cubo de negrum fechado por fora e como já perdido o dia recolho-me aos aposentos donde fingi ter saído porque perdida vai a vida.
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Nota: Se alguém souber da autoria desta fotografia que me informe, de modo a citar a autoria.

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