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Entre o ir e o como ir e o deixar ir e o deixar-me ficar. Quando
se dança não se anda. Quando se tropeça não se dança. Andar aos tropeções, já
muitas vezes. Os dentinhos e o coração, parti-os sempre.
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Quando não bate aqui é porque bate noutro lado ou para outro
lado, o meu bate fraquinho, dorido de arritmia, não marca dança por cansado de
desamor… mais fraco e mais fraco. Se ainda o oiço lamentando-se é porque ainda
estou por ficar. Um dia fica pelo caminho.
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Matando-o devagarinho, com beijos e crueldades. Da surdez e
dos olhos que batem, dos ouvidos falsos e da boca vingativa. Não importando se
em dor ou de amor esforçado e tão cansado que.
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Numa rajada de pregos, abraçou-os a todo chorando. Perdição terem
sido só verbos e seus sopros, guardados por chamas frias de gelo escaldante.
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O coração aconchegou-se, engoliu-os e um nó desceu pela
goela. Perdição ter sido por dentro, e por não ser também corredio.
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Cansado de cansaços e no repouso, o rebuliço por qualquer
coisa que se ouviu e começou por um pedido de desculpas.
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Não é amor. Não é. Amor não morde. Fica-se para se pouparem
lenços de papel e finge-se mais um bocado, sabendo que adiante haverá um
castigo, ainda que. E até possa que.
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Não é fita e avista-se:
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– The End.
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Não se acaba, adormeço antes do final palerma.
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Paragem cardiorrespiratória, dir-se-á do amor sem fôlego.
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A flor dos olhos vai perdendo a luz.
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E as pessoas morrem aos momentos.
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