digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, maio 12, 2015

Torrente de sede

.
Não e mataste-me a sede. A sede da fonte dos bosques. A sede nascida lavada nas pedras. Morri por instantes, quantos leva a sede a saciar-se. No ribeiro nadaria nu. Sem o risco tosco da água livre, a sede não passa. Na água solta, que a sede não passe.

Sem comentários: