digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, abril 28, 2015

Não acordar o desejo despertado nem o deixar sossegado

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Ah, não! Uma festa ao entardecer num pomar surdo… vinho e fruta e riso e nudez, se lá estiveres. Se não fores a única, é só a ti. E depois de cumprir o sonho, que festas inventaríamos para que o sumo nos unisse as bocas e os todos?! Ah, não! Até só ver-te nua. Meu Deus, que nunca acorde do despertado.

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