digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, janeiro 16, 2015

Agora todos juntos

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Açúcar e gema, no café não quero. Entrecosto grelhado e molho à espanhola, da manteiga desisto. Sandes de pepino, chucrute e carapaus de escabeche, chuva insistente. Mexilhões e batata frita, chuva insistente. Sal, azeite, alho e coentros, que venha pão duro de trigo duro, água fervente para escalfar um ovo.
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Há coisas perfeitas e outras que não sei. Do chão vêm as trufas e do Cáspio o caviar, Champanhe, sim, do escondido em grutas de giz.
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Se dois e dois são quatro, por que é um o resultado? Quando dois e dois são cinco a inteligência e o prazer beijam-se.
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Nota: A Optimus promoveu uma série de encontros musicais, juntando improváveis, em torno da canção «All together now», dos The Beatles, que serviu como hino publicitário. De todos os «Duetos improváveis», nome da iniciativa, esta união foi a que melhor me soube nas orelhas.

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