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Dispo-te-me e despes-te-me. Agarrados pelos lábios e soltos
pelas pressas, caímos e não pousamos. Como lutando, libertando os espíritos do
desejo, o tudo passa a nada e não existe outra coisa menos nós, caintes num
vórtice. Sem fundo e no fundo, o topo da abóbada celeste – Céu, o maior
espectáculo do mundo, o primeiro deslumbre do mundo depois de provado fruto da
árvore do conhecimento. Afogueados, queremos apenas o instante em que se vai ao
fundo do mar.
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Nota: Se alguém souber quem é o autor deste terrastro que me
informe, de modo a assinalar a autoria.
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