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Apetito-te! Esse apetite de não-comida.
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Sob os lençóis as raízes do prazer, da flor da pele à fruta
dos lábios, a copa de cabelos e um tronco e braços de trepadeira.
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Quendera fosse a árvore proibida, para ter por certa a maçã para
dividirmos.
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Quendera fosse a árvore permitida, para ter por certos os
maracujás.
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A árvore da incerteza,
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Quando estás doce sei que és salgada.
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Sede que me sacias.
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Apetito-te! Agora, ontem e amanhã.
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