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Vento e água salgada pela frente, na pele e na boca. Às vezes,
de noite num cacilheiro, se pingar ainda melhor, sonho-me marujo – não capitão
do mar-oceano, mas solitário grumete que no escuro segura a roda do timão,
enquanto o resto da tripulação ressona em camaratas com cheiro a mofo. Não
fosse o peixe… nem é verdade, antes disso tenho uma saudade da minha terra
ainda antes de partir. Marujo sim, se o barco fosse de pedra cravada na rocha.
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