digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, outubro 24, 2014

Zero-infinito

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A conversa não tinha interesse, algo irritante e todo o tempo é perdido. Nem conhecia o adversário, que chateado me mandou ir dar milho aos pombos. Fui, mas não dei milho aos pombos, deixei que me bicassem a alma triste. Porque infelizmente teimo em ser a criança que quer ser amiga de toda a gente.

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