digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, agosto 06, 2014

É como aprender a andar de bicicleta

Quis voar e voei e não pedi autorização a Deus e ele deixou-me voar.
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Depois quis descer e ele perguntou-se se eu sabia descer e disse-lhe que não.
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Fiquei a olhar para ele... e ele para mim. Disse-me:
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– Se não sabes vais ter de cair.
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Caí e morri. Desde então tenho voado por aí.

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