digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, agosto 31, 2014

Acreditando que

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Chuva de adormecer e fora há sol.
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Não tenho quem, não desmaio.
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Falta-me um Danoninho para a maioridade que dará liberdade à vontade.
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Não consigo heroinómano, nem mesmo alcoólico.
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Chuva de adormecer. Há amanhecer e acordar por teimosia.
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Arrependo-me de tudo. Por tudo o mais e por isso, numa vergonha que só compreendo.
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Tantos mortos, uns vivos e outros mortos. E eu para outros, o que mata e deixa vivo.
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Teimo e vivo, acreditando que não faltarão muitas léguas para uma luz que.

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