digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, agosto 07, 2014

A ouvir o Caetano Veloso a cantar uma canção que não tem nada a ver com este texto

Manda esse calor para lá e chega-te com o teu. Deixa o vento que te avoe o cabelo pois tenho mãos para tos levantar. Deixa cair a roupa que tenho força para te voar. Mergulha na cama como se afogasses que sei como te resgatar. Sejamos um, sejamos oito, sejamos sessenta e nove, sejamos infinitos por dentro e estremaçamos as vozes, abraçando-nos como se fosse o fim do mundo. Que morramos por momentos e que ressuscitemos para tudo e para morrer novamente. 

Sem comentários: