digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, agosto 07, 2014

Que assim seja

Que venha um maremoto que me arrefeça, porque.
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Que a noite tenha muitas Luas, para que.
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Que se agitem todas as folhas destas árvores, para que.
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E que não cesse o burburinho deste riacho, porque.
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Que a luz ilumine o escarlate da minha pele ardente e descontrolada e a muralha de água a afogue e a brisa do mato me embale em descanso e o gargarejar seja a roca que me adormece.

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