Que venha um maremoto que me arrefeça, porque.
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Que a noite tenha muitas Luas, para que.
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Que se agitem todas as folhas destas árvores, para que.
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E que não cesse o burburinho deste riacho, porque.
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Que a luz ilumine o escarlate da minha pele ardente e
descontrolada e a muralha de água a afogue e a brisa do mato me embale em
descanso e o gargarejar seja a roca que me adormece.
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