Comunidade de Países de Língua Petrolesa
A Guiné Equatorial entrou hoje para a Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa.
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O primeiro documento, que se conhece, em língua portuguesa é
um registo de fiadores num negócio e data de 1175.
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No entanto, oficialmente o documento que é usado como o
primeiro marco palpável da língua data de 1214. Trata-se do testamento de DomAfonso Henriques.
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Diz um português: Na Guiné Equatorial não se fala português.
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Diz um galego: Galego: En Guinea Ecuatorial non se fala
portugués.
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Oitocentos anos depois a língua portuguesa conheceu o seu
momento Dadaísta.
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A entrada da Guiné Equatorial para a Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa mereceu comentário unânime dos reis ibéricos.
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Afonso II de Portugal exclamou: Na Guiné Equatorial não se
fala português.
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Sancho VII de Navarra exclamou: Ekuatore Ginea ez du
portugesez mintzatzen.
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Jaime I de Aragão exclamou: Guinea Equatorial no parla
portuguès.
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Afonso VIII de Castela exclamou: Guinea Ecuatorial no habla
portugués.
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Afonso IX de Leão exclamou: Guinea Ecuatorial nun fala
portugués.
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O rei Muskar XV da Sildávia apresentou a candidatura do seu
país como Estado de pleno direito da Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa.
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O rei Laudislau III de Bretzelburgo apresentou a candidatura
do seu país como Estado com estatuto de observador na Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa.
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Estranham muito a entrada da Guiné Equatorial na Comunidade
dos Países de Língua Portuguesa? Então leiam lá o pedacinho de prosa que me
chegou às mãos. Trata-se dum comunicado à imprensa duma loja chamada Melt e que
fica em Lisboa. Cito:
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– «A primeira
loja Melt na Av. Visconde Valmor n.º 40A, em Lisboa,
abriu portas este mês, num espaço pensado para o dia-a-dia dos seus clientes,
que resulta da fusão de quatro diferentes áreas de negócio: cafetaria/bistro,
mercearia, wineshop e bookshop».
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Pois, foi demais para mim e não resisti... tive mesmo de lhes
responder:
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– Sei que a
língua portuguesa é difícil, que o vocabulário é muito curto e que nem sequer é
muito óbvio. Vi que utilizam o vocábulo wineshop. Ora, existe um termo em
português, provavelmente não sabem, até porque é complicado: garrafeira. Não é
de facto óbvio, porque o vinho nem é vendido normalmente em garrafas.A outra é
ainda mais difícil e é bookshop. Ora, existe um termo em português,
provavelmente não sabem, porque não se usa no dia-a-dia e porque a raiz da
palavra não é nada óbvia. Pois, há e é «livraria», que nem se parece nada com a
palavra livro.
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E antes de ir... o português de Catarina Marcelino, deputada
do Partido Socialista. Depois de tanto bruá, a senhora deputada veio dizer que
sofria de dislexia. Ficamos a saber que existe um vocábulo que sintetiza a
ideia de «deficiente aprendizagem da língua portuguesa, nomeadamente no primeiro
ano do ensino básico».
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Deixem lá em paz o senhor Teodoro Obiang (Nguema Mbasogo) e
não façam ironia por ter usado tradução simultânea durante os trabalhos da cimeira
Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
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Consta que canibaliza (literalmente) alguns oponentes...
depois queixem-se, este é pior que o futebolista uruguaio Luis Suárez... NHACK!
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