digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, junho 06, 2014

As línguas e os idiomas

Nós na temperatura a que ferve a pele
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Tudo é tudo, contando com o tempo
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Futuro perfeito, futuro mais que perfeito
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Derramando-nos sobre o outro
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Beijando sentindo a alma sob a pele
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Mãos cheias com a força e a delicadeza
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Bocas torturam e sofrem
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Sofrer de impotência na distância
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Sofrer do prazer
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Sofrer da vontade.
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Tão fundo e tão periférico
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O que dizer?
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O que ouvir?
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Nem tampouco importa...
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As línguas e os idiomas da cama
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Sofreguidão contida e explosão
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Minutos de descanso e sussurros noutra língua.
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Sem querer saber, depois do prazer o sentir dos corações.
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Se o tempo não faltar.

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