digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, junho 11, 2014

A vida fora do sono

Estar na cama não é diferente de ser na cama e temos dois verbos, mas a cama só precisa dum.
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O que a cama precisa é mais do que um ser para nela se poder estar feliz sem dormir. Podem ser dois ou quantos quiserem ou tiverem de ser.
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O que precisam os lençóis é de vida que os molhe e amarrote e estão lá para isso.
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E nós de vida para aquilo para que nascemos já que é certo termos nascido e um dia termos de morrer.
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Vinho antes durante e depois e fruta como sabemos dos romanos e os romanos gostavam tanto de cama que comiam deitados.
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Pois como deitado ou como quiser o par e passo a fruta porque doces e ácidos tenho-os da tua boca e de todo o teu corpo.
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A cama é o que se quiser e está lá também para isso.

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