Dentro da minha cabeça tenho muitas palavras. Algumas estão
soltas, outras presas, umas crescem e outras fenecem. As piores são as vadias
porque entram e saem quando querem. Mas as que me cansam são as petulantes, palavras
mimadas, que se vão sem rasto para que a memória as siga. Algumas só vivem nos
sonhos, como bebés por nascer. As preferidas são as que digo baixinho, segredando-me, para que não as diga.
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