digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, maio 23, 2014

Dentro da minha cabecinha pequenina

Dentro da minha cabeça tenho muitas palavras. Algumas estão soltas, outras presas, umas crescem e outras fenecem. As piores são as vadias porque entram e saem quando querem. Mas as que me cansam são as petulantes, palavras mimadas, que se vão sem rasto para que a memória as siga. Algumas só vivem nos sonhos, como bebés por nascer. As preferidas são as que digo baixinho, segredando-me, para que não as diga. 

Sem comentários: