digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, março 29, 2014

Doutor, doutor... tenho aqui uma dor


Cheguei à farmácia e o doutor, ou aquele funcionário que faz o mesmo, mas que é só ajudante, perguntou-me:
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– Que remédio deseja?
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– Preciso de dois. Uma para a dívida pública e outro para o défice orçamental.
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Parece que estão esgotados, mas que estamos a tentar mudar de laboratório.

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