Adrenaliza-te, que a espera não te despe mais, não tenho
mais olhos para te ver em desejo nem mãos para os satisfazer.
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Não te dispas. Fica, vejo é o teu nu, bidimensional, tenhas
ou não roupa.
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Por ela constato a beleza do corpo, sem grandes ou pequenos
os teus peitos. As mulheres têm artimanhas que os homens sabem mas se enganam
sempre.
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Os olhos de castanho despíveis. Sorriso que exige lábios
proibidos.
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Boca que merece castigo e prazer. Onde me toco, quando te
vejo parada no papel de luz, seja alimento do desejo que atormenta.
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Duma vez por todas,
que sejam todas as vezes. Sempre que um nosso corpo queira o outro nu, um espectro
de luxúria o satisfaça.
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Adrenaliza-te e despe-te. Não esperes por mim na cama ou
noutro campo de batalha, não irei. Chegarei ao mesmo tempo. Tal como aquilo que
faremos com o corpo um do outro...
1 comentário:
Seus Textos são phoda!
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