digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, outubro 11, 2013

Gula





















Despes-te ou tens esse sorriso para sempre, de olhos densos e boca de beijo?
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Espreitei-te para o sobre-pele num primeiro olhar.
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O contorno da felicidade a puxar os meus olhos e a adoçar a boca.
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O mistério que se deduz pela luz de mera revelação. Sem um fotão a mais.
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Imediatamente as mãos contiveram-se para não te revelarem os dois segredos.
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Se a conversa desse, nesse momento de silencioso desejo...
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Levei o vinho à boca e logo te dei banho, partilhando a água e o vinho.
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Depois fizemos amor até ao acordar.

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