digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, outubro 11, 2013

Brutalismo


Apetece-me praticar o desconstrutivismo. Sempre é mais divertido do que o brutalismo. Bom mesmo era ser padeiro na Suécia.
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A luz tanto faz, Deus revela-se na escuridão.
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Há também tantos suicídios por cá, que matar-me lá não seria diferente.
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Padeiro porque são quentes os fornos e há sempre com que matar a fome.
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Partindo-me na brutalidade, seja a morte seja a arte.
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Seja a arte de morrer.
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A brutalidade do suicídio é teatro memorável. Por mais que aconteça, é sempre notícia em algum lugar e toca sempre alguém.
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O dinheiro é a droga do não ter. Na Suécia os hospitais são melhores, consta.
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Tanto faz, se o objectivo é ir daqui. N
a Suécia não há ninguém para me deter.

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