digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, janeiro 19, 2013

Ascendente no décimo terceiro signo do zodíaco


Quero agora. Porque agora o zodíaco está com alguma coisa no apogeu e um planeta em retrógrado. Agora, porque vejo no céu a mulher. Talvez a que sempre quis, nua e em mentira distraída.
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Agora que a luz abafa as estrelas. Nem assim o zodíaco diz outra coisa.
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Quendera ter a sorte q‘uma escada que me ascendesse. Que um ufo me subisse. Que ela lá estivesse e me esperasse. Que quisesse o meu desejo.
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Corpo concentrado. Essência de abraço e suor destilado. À frente de todos, escondidos nas nebulosas. Eu e a deusa da fantasia e do desejo.
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Depois, espreguiçados na Via Láctea, imprudentes deixando verter o lençol, sugerindo ao mundo o que se passou.
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Envergonhada, dissipada. Abandonado e sem transporte.
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Está escrito nas estrelas que um dia.

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