Cansado dos mesmos hinos. Farto das palavras repetidas. Não é
para isso que se fazem revoluções. A revolução sempre é uma não revolução, mas
cansa, porque chateia. Há quem tenha encravado nas datas, peço que me deixem
viver sem a preocupação de ter de me preocupar. Quero a alienação da beleza e
não a comoção do feio. Não será por este copo se não beber que deixa de haver
fome no mundo. Não quero os muros da moral, nem de sacristia nem comunista. Quero
que me deixem viver, alegre e pobre, com vida de rico.
.
.
.
Nota: Adoro esta música e José Afonso, estou é farto é dos sacerdotes da democracia e dos guardas do templo revolucionário. Não há paciência para quem ainda apela ao «esganar da burguesia».
.
.
Nota: Adoro esta música e José Afonso, estou é farto é dos sacerdotes da democracia e dos guardas do templo revolucionário. Não há paciência para quem ainda apela ao «esganar da burguesia».
Sem comentários:
Enviar um comentário