Há a maré cheia e a beleza da maré baixa. Uma é cheia e
outra bela. Uma muita, gorda e abundante, plena. A baixa cria rios e entretenimentos.
O abuso duma contrasta com a magreza larga de vista da outra, com o horizonte de
areia, rios e nuances. Se bem que tudo possa ser trocado de lugar, a baixa
morre no princípio da manhã e renasce ao Sol poente. Prefiro andar, desejoso,
de mar a encher a cabeça de areia num mergulho ao primeiro passo.
1 comentário:
Muito bonito! Pronto! Assim, com todos os socalcos desmaiados de sol, na ausência da preia-mar.
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