digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, janeiro 18, 2012

Ainda que me chamem, não vou


























Ainda que me interesses, vou-me. Ainda que a conversa me diga respeito, vou-me. Ainda que a curiosidade me chame, vou-me. Não por insolência. Não por protesto. Não por birra. Não dou conta e, não dando, finjo não ter dado conta. Não se faz nada onde não há nada para fazer.

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