digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, janeiro 20, 2012

Luz


Para que tenho olhos se vivo no escuro. Se nunca vir a luz, nunca conhecerei a sombra. Sei porque os passos, algures ali, me fazem pensar. Fora isso. Sou virgem de Sol. Ainda ingénuo e ignorante, sou feliz. Se calhar só por isso. Não sei. Fecho os olhos para pensar e dormitar, sonhando com todas as cores. A luz seria um salto no meu conhecimento, penso que nunca a verei nesta vida. Se fosse hipócrita rezava, sou apenas cínico e peço para ter fé de que um dia conhecerei a luz do sabor das coisas.

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