digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, dezembro 24, 2011

Flor de sal


Não quero um anel de compromisso nem colar de lágrimas. Que o teu amor não me sangre os dias, nem o meu me faça dono. A posse que se quer como posse é a posse que não marca a posse. O amor que prende, é o amor que deixa largo. Mas os olhos que prendem olhos, são os olhos que prendem olhos. E os lábios que prendem lábios, são os lábios que prendem lábios. E os abraços que prendem troncos, são os abraços que passam além do corpo. Amor à flor dos olhos.

Sem comentários: