Há ditaduras e há ditamoles. Das segundas espera-se mais clemência, das primeiras espera-se tudo. Do comunismo sabe-se o que se espera. Do PCP sabe-se que se tem de abanar a cabeça e encolher os ombros, sorrindo tristemente, pela desfaçatez do que apregoa, do que faz, do que mente. Este Dezembro morreu um homem bom com defeitos. Václav Havel mostrou o caminho da democracia à Checoslováquia, em festa, em tolerância, em abraço de vida, em multidões libertadas. De boca cheia da palavra de democracia, os comunistas (portugueses, todos) aldrabam, evocam lutas que travaram, com outros propósitos que não da liberdade. Em Portugal, o PCP lamentou a morte dum criminoso, Kim Jong-il. Funeral de praças cheias, de lágrimas de propaganda, de medo de desalinhar, de previdente histeria. O PCP nunca aceitou a chegada da democracia aos países onde se sofreu o comunismo, não alinha no pesar de Václav Havel. O PCP acredita nos amanhãs que cantam na Coreia do Norte, país de estranha monarquia hereditária e absolutista. O PCP revela-se, não é gato escondido de rabo de fora, é lobo com pele de cordeiro… e só engana quem não conhece ou não repara no fedor totalitário que emana. De cordeiro só a lã, que nem lhe consegue tapar metade do corpo.
digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
sábado, dezembro 24, 2011
Confusão dos conceitos de bem e de mal
Há ditaduras e há ditamoles. Das segundas espera-se mais clemência, das primeiras espera-se tudo. Do comunismo sabe-se o que se espera. Do PCP sabe-se que se tem de abanar a cabeça e encolher os ombros, sorrindo tristemente, pela desfaçatez do que apregoa, do que faz, do que mente. Este Dezembro morreu um homem bom com defeitos. Václav Havel mostrou o caminho da democracia à Checoslováquia, em festa, em tolerância, em abraço de vida, em multidões libertadas. De boca cheia da palavra de democracia, os comunistas (portugueses, todos) aldrabam, evocam lutas que travaram, com outros propósitos que não da liberdade. Em Portugal, o PCP lamentou a morte dum criminoso, Kim Jong-il. Funeral de praças cheias, de lágrimas de propaganda, de medo de desalinhar, de previdente histeria. O PCP nunca aceitou a chegada da democracia aos países onde se sofreu o comunismo, não alinha no pesar de Václav Havel. O PCP acredita nos amanhãs que cantam na Coreia do Norte, país de estranha monarquia hereditária e absolutista. O PCP revela-se, não é gato escondido de rabo de fora, é lobo com pele de cordeiro… e só engana quem não conhece ou não repara no fedor totalitário que emana. De cordeiro só a lã, que nem lhe consegue tapar metade do corpo.
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