digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, julho 26, 2011

Poetisa e musa de nome oculto


















Sei, por que já sonhei, que terá uma rua no Céu. Pela bondade e mão de escrita, quem cria tem mais do que murmúrios ou bustos nas cidades e os de amor um lugar de eterna ternura. Poetisa e musa, arrisca-se a uma via larga, ladeada de árvores e casas, carros, praias e bandeiras. Quiçá, uma praça de multidão em agradecimento. Pela beleza das frases e bondade do ânimo.
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Escondida na obscuridade dum pseudónimo. Escondida da escrita, com poesia dentro, por receio do trabalho que dá pensar todos os dias em palavras. Viva de amor. Viva o amor! E quando diz, declama… proclama a sedução e o desejo.
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Ouvi o vibrante tom quando fala de amor. Senti as garras cravadas na poesia, como um predador esforçado. Sei de si triste. Sei de si feliz. Guardo as palavras que quis partilhar comigo e jogo ao vento, para um forte que venha de qualquer lado, a gratidão de as ter podido ler.
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Gosto de textos de amor. Gosto desses textos de amor, sejam eles de verdade ou do mundo das fadas. Leio-a quando partilha com o mundo, quando solta a música guardada nos afectos. Segredos, maravilhas. Segredos, ela escondida atrás dum pseudónimo.
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Com sede, vou de copo à fonte. À fonte santa em que a santa, com a satisfação, dá de beber. Vou à santa pedir um milagre, uma revelação. Novas palavras surjam de seus lábios e mãos de poetisa. Um pouco mais de poesia de menina para animar uns dias de marasmo. E a uns dos outros também.

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