digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, julho 17, 2011

Obscuridade














A tristeza é muda. Carpir distrai a dor. A melancolia está na solidão e os lugares vazios têm fantasmas. Zonzo, com pesar na alma. Derrubado pela impotência de fugir da prisão dos dias. Deitado à espera de adormecer. O amor resolveria tudo, disseram-me. Amores? Desisti. Basto-me para sofrer. Os dias têm demasiados anos.

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