digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, julho 05, 2011

Além da morte















Deus criou-me. Sem nada lhe ter pedido, deu-me vida, como uma dádiva. Vida após vida tenho vivido até chegar ao momento em que lhe peço que me descrie. Não que me leve, não que morra… A matéria, como sempre, na terra. No éter, a memória. E o espírito, como definir?...  para um tempo antes de existir, para o onde não estava até à criação… peço-lhe que me descrie.

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