digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, julho 03, 2011

Riso













Tenho o quarto com cheiro de riso. A penumbra da noite tem olhos luzindo. A cama tem memória. O corpo, saudade. Pelo chão, muitos beijos caídos. No chão, a garrafa da água que saciou a sede. Cabelos estendidos em fronhas e lençóis, impressões digitais nas costas e o cheiro do riso por todo o quarto. São rosas.

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