digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, maio 23, 2011

A mulher-abelha





















Pode doer perder quem nunca se teve? Dói-me. Quis um beijo, julguei-o prometido… saboreei-o numa distância de alcançar a mão. Em sonhos chegaram-me ternuras. Dormindo e acordado. Sonhando acordado. Tamanha dor-tamanha. A dor de perder alguém ainda antes da paixão. Perder a vida que se começava a sentir. Estou triste. Tamanha dor-tamanha. Para ela, um beijo maior do que o mundo. Para mim? A esperança de acordar e ter um beijo seu na almofada, pronto para me salvar.

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Nota: Texto de sabor a mel e dor de ferroada.

2 comentários:

Ana Clara disse...

Bem..a Lili não escreveria melhor! :)
Muito bom! :)

João Barbosa disse...

lol