digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, agosto 20, 2010

Meu amor, meu amor

Meu amor, meu amor, estou apaixonado por ti. Um dia vou sorrir das tuas tiradas infelizes e sentir saudades dos teus ciúmes disfarçados.
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Os dias de pensamentos e as noites de acção. Meu amor, como és bela na escuridão e sob o Sol mais luzente, na penumbra e no crepúsculo, ao lusco-fusco, das velas e do entardecer, das manhãs violáceas. Do frio que cortas as manhãs, da chuva que empapa as tardes e de todo o Sol do Verão.
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Sonha comigo, meu amor. Que nos sonhos nunca entardece a vida. Nos sonhos não se dorme nem se desperta. E os beijos vão da pele ao átomo.
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Meu amor, meu amor, que saudades já tenho e ainda não me afastei de ti. Abraçar-te até o meu corpo te absorver e o teu me diluir. Tenho o olhar encadeado e a boca sorrindo pedindo-te mais um beijo. Diga-se o que se disser é como não dizer. Não há palavras certas, só desejos.
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Agora deito-me e junto a mim a tua presença em ausência. O teu corpo sinto-o e abraço-o no ar que sobrevoa a cama. Sonho contigo, porque nos sonhos não se envelhece. Toda uma eternidade para amar. Do princípio até ao acordar.

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