Deve haver uma saída qualquer, ainda que não se vislumbre uma fresta para entrar a luz ou ver o mundo lá fora. Dizem que a solução não pode ser a explosão das paredes e tecto desta monotonia. Digo-lhes que aos empurrões não se chega lá.
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Há três dias deitado em tédio. Os olhos rasos de tédio. Os ossos cansados de tédio. A boca sôfrega, quase engasgada, a sufocar de tédio.
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Afinal a nesga… da nesga não se vê o mundo lá fora. Depois do breu de dentro de mim, há o breu da casa, o breu do jardim, o breu da rua, o breu do mundo. Por vezes parece que a única luz é a que vem da escuridão da cova de sete palmos.
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Este túnel parado há-de ir dar a algum lado… nem que seja aqui.
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Há três dias deitado em tédio. Os olhos rasos de tédio. Os ossos cansados de tédio. A boca sôfrega, quase engasgada, a sufocar de tédio.
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Afinal a nesga… da nesga não se vê o mundo lá fora. Depois do breu de dentro de mim, há o breu da casa, o breu do jardim, o breu da rua, o breu do mundo. Por vezes parece que a única luz é a que vem da escuridão da cova de sete palmos.
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Este túnel parado há-de ir dar a algum lado… nem que seja aqui.
2 comentários:
o tempo demora a passar no tédio. Cansa-se de tédio. O tédio é estado de velho.
a quem o dizes... :-S
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