digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, março 27, 2010

Texto dos quatro anos

Foi há quatro anos e não parece que foi ontem. Parece que começou na infância, num tempo escondido. Na altura tinha reencontrado o amor maior num sítio do acaso. Ela estava bonita como sempre e também blogava. Foi estranho, como é sempre estranho quando se encontra o amor maior quando já só é espuma.
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Onde estava eu há quatro anos? Sensivelmente no mesmo sítio. A mesma melancolia… o tédio, a desesperança, a tristeza, a solidão. Houve amores de vai-e-vem, mas nada de especial… ou sem nada de especial que queira partilhar.
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O resto já se sabe: muitas letras, muitas imagens, uma média superior a um texto por dia e sempre a vontade de escrever novo, escrever diferente e escrever interessante… apesar de muitas vezes me confundirem com a escrita e com as personagens.
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Nota 1: Dedico este texto à Calvin, que blogava antes de eu blogar e que, infelizmente, se deixou disso.
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Nota: Este texto devia ter sido escrito a horas, para figurar no dia 24, que é o momento astral do infotocopiável, mas a distracção e o estado de presença…

5 comentários:

Luiza B. disse...

Lembro-me de Calvin, gostava tanto do blog dela também. Pena que parou de blogar.

João Barbosa disse...

também tenho pena. tenho-a desafiado periodicamente a faze-lo novamente, mas ela não parece estar interessada em regressar à blogosfera.

Anónimo disse...

É triste quando um blogue morre, principalmente quando nos afazemos a ele. É alegre, muito embora, quando um blogue perdura. Parabéns

João Barbosa disse...

obrigado... :-)

Coração ao Peito disse...

lembro-me bem do tempo em que me intimidava toda quando chegava aqui.... bahhhh
quem diria que és das pessoas mais fixes que eu hei-de conhecer???