digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, fevereiro 28, 2010

Conversa

Como o gato procura o calor, desejo teus lábios ou a memória deles.
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As noites frias servem para aquecer os pés, um gesto de amor cortês, como um preliminar.
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A chama junto à pedra, a escuridão entremeada pelo lume, chama-se conversa. Conversa com os teus silêncios, com os teus mistérios.
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Lá fora há Inverno, cá dentro, intimidade.

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