digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, fevereiro 28, 2010

Lisboa minha e tua

Estou voltando aos locais que nos conheceram. Tantos anos depois e sempre a mesma cidade. Largo o lastro que me puseste e que já trazia. A cidade ainda não tem espaço para nós dois.
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As canções voltaram sem que tivessem partidos todos os sentimentos. Nem a memória. Uma maré alta poderia lavar tudo, levando. Para que a areia se alizasse.
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De resto, os dias continuam a ter vinte e quatro horas.

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