digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, fevereiro 22, 2009

Nem sei o que chamar a esta posta


Não sei, nunca soube, se alguma vez estiveste apaixonada por mim. Não sei por que nunca me apaixonei por ti. Estivesmos tão perto. Eu mais perto da Mónica, ela mais distante de mim. Na verdade dancei esta música. Na verdade, não sei se o fizeste comigo. Estivemos perto. Quando hoje penso quanto estivemos perto, penso o quão poderíamos ter estado mais.
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Nota 1: Dedico este texto a Marta A., que não vejo há mais de dez anos. Tenho saudades. Descobri hoje que tem dois filhos, fico feliz. Só fico triste por lhe ter perdido o rasto e a amizade.
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Nota 2: Não sei se ela dançou esta música, quando a conheci eu dançava-a. Foi no Frágil, quando ainda era gay friendly e não gay. Fui lá hoje e, em cinco minutos, apalparam-me três vezes o rabo.
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Nota 3: Não sei por que me lembrei hoje da Marta, mas deve ter sido porque fui ao Frágil.

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