digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, fevereiro 22, 2009

Inconsequências


Fujo de ti para não ter de te abraçar. Não tivesses tanta mais beleza. Não tivesses tanta mais vida. Não precisasses de tanto espaço e eu que me abraçassem apertado. Não tivéssemos tanta coisa contra, talvez tivéssemos qualquer coisa para fazer um ao outro. Digo-te coisas e tu ris. Fingimos que não sabemos e fico feliz.

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