digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, dezembro 17, 2008

Memória de porto

Não fui e tenho saudades do mar. Deve ser da nostalgia das ondas e das cantorias das gaivotas. O cais, o horizonte e a solidão. Por aqui há promessa de tempestade. Tenho no vento um confessor e nas agulhas de chuva a alegria dos passos sós. Devo estar vivo. Daqui à eternidade e do infinito ao momento. Horas seguidas de enlevo e melancolia. Uma vida dentro da vida. A minha.

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