digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Gares

Não há identidade no metro. Os comboios e as estações sugam os rostos e as almas estão sós e por sua conta. A sujidade do chão não será mais limpa que muitos pensamentos e nas armaduras férreas do tecto alto cabem pombos e anjos. A cúpula cilíndrica do metro não é tão bela, mas tem os mesmos passos apressados e as esperas ansiosas. A correr para não ficar.

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