digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Depois da claridade

Depois da claridade, o silêncio cortado. Ao fundo o rio e a ponte imaginada. É como se fosse domingo. Pelo chão, os sapatos. Pelo ar, a cabeça. Um vento morno a empurrar colina abaixo. Os primeiro piares, o céu a revelar-se. Depois da claridade.

Sem comentários: