digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Lux

Não estou cá, mas adiante, a três pares de horas. Pudesse e sentava-me na varanda fronteira ao Cais da Pedra ainda de dia. Um ou dois ou três gatos ao colo. Espaço da preguiça e azul. Dormitar à espera de não esperar nada. Uma Lisboa perto do Lux. Se pudesse.

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