digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
segunda-feira, janeiro 14, 2008
Cármen
Todo o dia a mesma tourada. A mesma música. A mesma musa.
Baco e Eros. Eros e Narciso. Narciso e Apolo. Apolo e Afrodite. A pena de Eco. Narciso preso no olhar-sorriso. Olhar-Sorriso fruto de Apolo.
O toureiro e o soldado. O toureiro, o soldado e o amável. A mesma ansiedade. A colhida, a bala e a esperança na esperança. Sempre a dor. A ansiedade.
Não é Carmen. mas sempre o soldado-toureiro. Não é Carmen. Evocação da santa das causas desesperadas. Desesperança? Esperança na esperança.
Ao fim do dia, o acto limite. O primeiro passo. O último passo? O primeiro passo. O acto limite. Ansiedade. Eco. Sem palavras não há eco. Esperança na esperança.
Todo o dia a mesma tourada. O acto limite. Todo o dia a musa. A mesma música.
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