digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, agosto 28, 2007

O eterno amor

Namoro eterno, amor caduco. A viuvez por um corpo vivo e de tudo o que resta do tempo todo. Agora nem as silhuetas são as mesmas nem as sombras o esperam ser. A vida é breve e o tempo muito. A memória é finita, mas teimosa. As mãos não se juntam nem vêem. Os olhos não se juntam nem se vêem. A viuvez é tudo depois do eterno amor.

2 comentários:

Patrícia Campos disse...

Gostei dessa,como gostei do Blog.

João Barbosa disse...

obrigado. vá aparecendo por aqui. até já.