digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, julho 09, 2007

Esquecimento

Não me lembro de ti. Já não reconheço o teu reflexo no espelho quando me assomo. A casa não tem o teu fumo. As janelas que querias sempre abertas levaram todas as memórias. O sono não nos une no além. O que nos liga agora é o espaço vazio deixado na partida. Há toda a distância próxima e não se prediz um retorno. Até as mágoas ficaram no cais de embarque para serem levadas nos passos atrasados.

1 comentário:

as velas ardem ate ao fim disse...

Como o fumo de um cigarro.Efemero.

bjinhos