Um grande amor é como um pão volumoso: tudo pode acompanhar e nele quase tudo pode caber.
Um amor novo é pequeno e frágil, sempre cantado. Dele se guardam saudades e remorsos. A ele se comparam as flores e seus perfumes.
O meu amor preferido não foi grande nem frágil. O meu amor saudoso esteve muito longe de ser um amor-perfeito. Foi pequeno, o meu grande amor. Mas foi concentrado. Partiu-se num instante e foi tão sólido enquanto se não quebrou!...
O meu grande amor foi pequeno. O meu delicado amor foi bruto. O meu amor preferido é odioso, porque findou tão abruptamente. O meu amor preferido é já antigo, porque terminou. O meu amor passageiro foi um amor novo. Em tudo novo. Por isso, foi um grande amor.
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